sábado, 17 de abril de 2010

.direto da Vila.

Quando via as notícias da poluição em São Paulo achava que era exagero da mídia, e que se acontecia a tal nuvem de poluição era coisa de acontecer só de vez em quando. Pouco mais de duas horas que chegamos na Vila Leopoldina meu nariz resolveu ter vida própria. O ár é carregado, arde buraco adentro e denuncia que isso daqui não é lugar pra se viver. Da janela do nosso quarto vejo três cores: o cinza-concreto, o marrom-poluição e o azul-do-céu.

Fora isso, a família do Sr. H me recebeu com um carinho de dar nó na garganta. Hugo pai e Hugo filho foram passear pelo bairro, resolvi não me meter.

Logo mais tem samba com uma penca de paulistano que certamente irá comentar sobre o meu sotaque e sobre como Fortaleza é bela, vamos ver se sigo respirando até lá.

São Paulo, 19º

Um comentário:

Isabela Pinho disse...

sum paulo num ta cum nada! sou mais a fazenda, rumbora?